
Esta expressão é usada pelos Draconianos para descrever "Aquilo que olhos mortais não enxergam, que é misterioso, que é Oculto". E assim batizei este blog, com o intuito de trazer algumas teses sobre questões importantes do conhecimento humano. Hoje em dia, identificar-se como Ocultista dá no mesmo que dizer "Oi, eu sou satânica". Se bem que, de certa forma, eu realmente sou satânica, a partir do momento em que satânico vem de
shaitan que significa basicamente adversário. Sim, eu sou uma adversária da Igreja e sua tirania pirotesca. Bem se diga que a Igreja Católica está mais caída que a própria Babilônia; Mas há de se ter em vista que, primeiro meu caro, os Órfãos (chame como quiser os ignorantes, eu assim os digo pois são órfãos de qualquer moral a partir do momento em que julgam o que lhes foge da compreensão) jamais tentarão entender o que tu diz, se o teu "Satanismo" é restrito a filosofia ou se o teu ocultismo é mero interesse literário. Eles julgam, e eu também. Sim, eu julgo. Julgo cada passo deles, numa luta de "Ação e Reação" (ave Física) rsrs. Os Ocultistas sofrem horrores, flagelados por acusações baratas, principalmente os pobres coitados dos místicos cristãos que tentam interligar o cristianismo ao misticismo, sofrendo por parte da Ordem a qual tentam manter-se (isto nos lembra a longa jornada de Eliphas Levi (imagem), que era cristão e realizou grandes estudos na criação da Cabala tal como a conhecemos hoje, e sobre o pentagrama (...) ) e que foi piamente julgado pelas instituições católicas durante toda sua vida. Sim, é realmente curioso manter-se entre as linhas do Ocultismo e da religião judaica-cristã. Mas não é inexplicável, já que o Ocultismo seria o conhecimento aprofundado das crenças que nos cercam, conhecimentos proibidos a neófitos e por muitas vezes esquecido. Até este ponto, não há nenhum horror, tanto que muitos Ocultistas jamais se envolveram em laços trevosos, ou seja, em pactos com o dêmonio e demais rituais.
Entretanto, temos que ser sinceros: o simples contato com o âmago de determinadas crenças, nos conduz a uma odisséia obscura e misteriosa. É como o desacortinar do véu que cobre a vida, o Ocultista entra em contato com um mundo invisível, de seres tanto bons quanto maléficos. Entretanto, se entendermos que não há ser pior que o homem, isto já consola o medo rs.
Deixo aqui uma visão ocultista de Levi, espero que gostem:
"Na Bíblia da Liberdade, explica-nos Eliphas, saudamos o gênio da revolução, do progresso e do futuro. Na festa de Deus, Assunção da Mulher e Emancipação da Mulher procuramos explicar nossa religião materna. Na Última Encarnação demonstramos o papel do Cristo sobre a terra e saudamos o gênio do Evangelho, marchando à frente do progresso. Agora, nossa obra social está concluída; não pedimos por ela, indulgência nem severidade. Escrevemos o que ditou nossa inteligência e nosso coração". Henry Delaage.
A'anlitha Arierom;
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