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In pursuit!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Líber Quartum - a Libertação

Finalizando meu compêndio de magia, Grimorium Imperium, regido por John Dee mas de autoria de Abdul Al Hazred (O mesmo de Necronomicom) achei interessante postar o quarto livro (capítulo) que nos traz a fórmula deste árabe tão contraditório a livrar-se do que conjurou.
 Muitos iniciam o livro, mas desistem no meio, sem alcançar o epílogo, talvez por cansaço, medo ou puro esquecimento. Mas as artes escuras jamais devem ser subestimadas e seus avisos muito menos. John Dee aconselha-nos a benzer a cada página virada. Shaitan, isto iria contra meus fundamentos anti-cristãos para tanto não o fiz, mas não deixei de fechar o portal que eu havia aberto. Devemos ter controle sobre aquilo que invocamos, mesmo que não tenhamos sequer lido em alto. Um bom mago sabe que para invocar um espírito maligno não são necessários mais que duas palavras, até mesmo um pensamento leviano em teu nome. Eu, em minha condição de ocultista, costumo fazer o sinal do pentagrama que muito me conforta e protege. Mas aqueles que leram somente por curiosidade, aos tais fracos de capacidades mentais que não levam a sério o que não lhes convém ou interpreta, deixo este post como um aviso: Quod daemones non perveniant curam pecudem (Cuidado cordeiro para que os demônios não te alcancem).


Líber Quartum

(...)


" Este livro dará ao mago a instrução em como criará o círculo. Como eu disse antes, o círculo deve ser feito forte o bastante para impedir a entrada dos espíritos durante a conjuração. Se você procurar conjurar uma das faces de Nyarlathotep então o círculo pode ser feito da farinha, riscar ou cortar na terra com a faca ou a espada. Se você procura conjurar os espíritos maiores então que o círculo deve ser cortado na terra ou na pedra e então deve ser preenchido com o pó de farinha e de prata, porque a prata oferece maior proteção no encontro aos espíritos, como a pedra Kinocetus, que pode também ser pulverizado com a finalidade de fortalecer o círculo. A forma do círculo é assim:










O tamanho docírculo deve ser de nove pés e pode ser de uso provisório ou permanente. Ao norte do círculo, três pés afastados você colocará o selo do espírito que você deseja chamar. O selo do Espírito deve ser escrito no tamanho de um pé de pele de carneiro ou pergaminho. A tinta usada será o sangue de um pombo branco que seja sacrificado com uma faca virgem e o sangue coletado em uma bacia virgem. A escrita deverá ser feita com a pena de um pássaro. A criação do círculo e do selo deve ocorrer oito horas antes do rito de conjuração. Se você for evocar os “Espíritos Antigos” então você deve fazer o círculo na hora de Mercúrio, sendo oito horas antes da conjuração. Uma vez que foi criado o círculo não pode ser usado antes da conjuração, (você não pode entrar nele para treinar, por exemplo). O selo deve ser mantido envolto em seda branca diante do círculo. E na passagem de cada hora antes do ritual você deve banir os espíritos que ficam vagando na área da evocação. 
Para bani-los você deve primeiro fazer o sinal + quatro vezes e a cada vez diga: 
“Iratisinger herikoramonus derogex Dalerinter” 
e então diga o seguinte: Afastem! Afastem! 
Eu ordeno a todos os espíritos que estejam vagando
 Que partam em paz! Partam ou enfrentem a minha ira!
 Eu sou aquele que conhece os nomes esquecidos
 Eu sou aquele que trará aqui o espírito de (Nome do Espírito)
 Partam ou enfrentem-me, porque eu dei o sinal! 
+ + + Iratisinger +
 Herikoramonus + 
Derogex + 
Daleringer + 
Partam agora rapidamente!"











Nota da Primeira Edição

Durante sua pobreza, no ano de 1606, o Grande Astrólogo Dr. JhonDee foi forçado a vender muitos de seus estimados livros. Um dos quevendeu era este, o maior e mais poderoso Grimório que contém osensinamentos para conjurar demônios mais ferozes do que os queSalomão aprisionou. Devemos advertir que o magista deve tomar muitocuidado ao ler este livro – deve ser lido dentro de um círculo efazer o sinal da cruz depois de cada página, se não os demônios decada altura e esfera serão atraídos indefinidamente.



O autor:



Segundo Lovecraft, Alhazred era "um poeta árabe louco originário de Sanaa no Iémen, que terá prosperado durante o período dos Califas Omíadas, circa 700 d.C. Visitou as ruínas da Babilónia e o segredo subterrâneo de Mênfis e passou dez anos sozinho no grande deserto da arábia, o Rub' al-Khali, que é alegadamente habitado por espíritos malignos e monstros da morte. Nos seus últimos anos Alhazred viveu em Damasco."
Em 730 d.C., durante a sua estadia em Damasco, Alhazred escreveu o Al Azif, um livro maléfico em árabe que viria mais tarde a ser conhecido como "Necronomicon". Todos aqueles que entram em contacto com este livro geralmente têm um final desagradável, e Alhazred não foi uma excepção. De acordo com Lovecraft "é dito por Ebn Khallikan (biógrafo do século XII) que ele terá sido agarrado por um monstro invisível em plena luz do dia e horrivelmente devorado na presença de um grande número de testemunhas aterrorizadas."


A'anlitha Arierom.